METEOROLOGIA

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO A METEOROLOGIA

1.1.1 - DEFINIÇÃO
Ciência que estuda os fenômenos que ocorrem na atmosfera.
Utilidade: Aviação, Usinas hidrelétricas, Agricultura, Grandes Confecções, etc...
 
1.1.2 - DIVISÃO
METEOROLOGIA PURA: PESQUISA
Climatologia, Sinótica, Dinâmica,etc.

METEOROLOGIA APLICADA: RAMOS DA ATIVIDADE HUMANA.  
Meteorologia Aeronáutica, Agrícola, etc.
 
1.1.3 - METEOROLOGIA AERONÁUTICA
Meteorologia Aeronáutica estuda os fenômenos de tempo que ocorrem na atmosfera visando a economia e segurança de voo.
1.1.4 - INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
Dados básicos sobre as condições de tempo em suas respectivas localidades.
METAR - Informação Meteorológica de aeródromo (regular)
SPECI - Informação Meteorológica de aeródromo, especial selecionada (não regular)

1.1.4.1 - FASES
A) OBSERVAÇÃO
Verificação visual ou instrumental dos elementos que representam as condições meteorológicas

B) DIVULGAÇÃO
É a transmissão para fins de difusão no meio aeronáutico das observações feitas.

C) COLETA
É a coleção para fins meteorológicos, das observações feitas.
D) ANÁLISE
É o estudo e interpretação das observações coletadas a serem fornecidos sob a forma de previsões do tempo.

E) EXPOSIÇÃO
É a entrega das observações, análises e previsões para consulta direta dos aeronavegantes


Cap. 2 - A TERRA NO SISTEMA SOLAR

2.1 A TERRA NO SISTEMA SOLAR
ASTROS LUMINOSOS – estrelas.
ASTROS ILUMINADOS – planetas e satélites.
SISTEMA SOLAR - pertence a Via Láctea.


2.2. MOVIMENTOS DA TERRA
2.2.1 - ROTAÇÃO:  
Movimento executado em torno de um eixo imaginário (norte e sul).
Sentido: Oeste para Este.
Responsável: Dias e Noites.













2.2.2 - TRANSLAÇÃO:    

Também denominado  de Revolução, movimento no qual a terra percorre uma trajetória elíptica em torno do sol.

Sentido: Oeste para Este
Responsável: Estações do ano.
Duração: 365 dias + 6 horas

PERIÉLIO: ponto da órbita mais próximo do Sol - 22 dez
AFÉLIO:  ponto mais afastado do ponto de órbita -  21 jun


2.3 - ESTAÇÕES DO ANO
ECLÍPTICA:
Inclinação do eixo de rotação da Terra. A cada  6 meses um hemisfério está mais voltado para o sol que o outro. Órbita constante de 23º 27’.


2.4 - PARALELOS
A esfera terrestre é dividida em dois hemisférios: Norte e Sul
Os círculos paralelos ao equador e que vão em direção aos polos são os paralelos.
Distância: Latitude

2.5 - LATITUDES TERRESTRE
LATITUDES TROPICAIS
LATITUDES EQUATORIAS
LATITUDES TEMPERADAS
LATITUDES POLARES


2.6 - MERIDIANOS
Círculos perpendiculares ao equador são chamados de Meridianos.

Distância: Longitude
Meridiano de Greenwich = Meridiano Padrão.
Cada Meridiano corresponde a 1 fuso horário.


Cap. 3 - ATMOSFERA TERRESTRE
3.1 - Definição: A atmosfera é composta por uma mistura mecânica de diversos gases.

3.1.2 - Composição:
Ar Seco
78% Nitrogênio
21% Oxigênio
1% outros gases 


VAPOR DE ÁGUA
Elemento mais importante para a meteorologia.

Varia de 0 a 4%

Seco = 0% de vapor de água
Úmido= de 0,1 a 3,9%
Saturado = 4 % de vapor de água

Ar Seco MAIS pesado e MAIS denso que o Ar Saturado devido ao peso molecular de seus componentes:
 
Ar saturado:
75% nitrogênio
20% oxigênio
4% vapor de água
1% outros gases


Oxigênio – Peso Molecular 32
Nitrogênio – Peso Molecular 28
Vapor de água – Peso Molecular 18

3.1.3.2 – CARACTERÍSTICAS CAMADAS:
A) TROPOSFERA
Camada mais baixa da atmosfera onde produzem os principais fenômenos meteorológicos

Equador: 17 a 19 Km
Latitudes Temperadas: 13 a 15 Km
Polos: 7 a 9 Km

Gradiente Térmico: 0,65ºC/100M ou 2ºC/1.000 FT


B) TROPOPAUSA
Zona de transição que separa a Troposfera da Estratosfera.

Espessura: 3 a 5 Km
Característica: Isotermia
Temperatura: Equador = -80/-90ºC  Latitude de 45º = -55ºC e Polos = -40ºC
 

C) ESTRATOSFERA
Camada seguinte à Troposfera que se estende aproximadamente até 70 Km de altitude.
Início da Difusão da luz
Camada de Ozônio: Funciona como filtro seletivo dos raios ultravioleta.

OZONOSFERA
Responsável pela absorção de 75% dos raios ultravioletas.


D) IONOSFERA
Camada acima da Estratosfera
Início da filtragem seletiva da radiação solar.
Absorve a radiação composta por raios X, Gama e Ultravioleta.
Reflexão de onda de rádio

Camada eletrizada, ótima condutora de eletricidade devido a presença de íons eletrificados. Sua ionização é maior durante o dia.
Estende-se até cerca de 400 a 500 Km

E) EXOSFERA
Estende-se verticalmente até 1.000 Km de altitude.
Confundi-se gradativamente com o espaço interplanetário.
Não exerce efeito de filtragem seletiva.


3.1.4 – PROPRIEDADES DA ATMOSFERA
A quantidade de energia solar que atinge o limite superior da atmosfera é chamada de Constante Solar (1,94 cal/cm2/min).

Insolação é a quantidade de energia solar que atinge a superfície terrestre após a filtragem seletiva.


B) FILTRAGEM SELETIVA
1) ABSORÇÃO

 Níveis Superiores:
Processada na energia mais perigosa a vida (Raios Gama, X e Ultravioleta), na Ionosfera.

Níveis Inferiores:
Raios Ultravioletas suaves são absorvidos pela camada de Ozônio.
Grande parte da radiação infravermelha é absorvida pelo vapor de água.

Corpo Negro absorve todas as radiações que incidem sobre ele.
Corpo Branco difunde todas as radiações que incidem sobre ele.

2) DIFUSÃO

É a dispersão da radiação solar pela atmosfera. Resultando no brilho da luz solar.
Início na Estratosfera
A Atmosfera difunde mais facilmente a cor Azul.
Determina o grau de transparência da Atmosfera: Visibilidade.

3) REFLEXÃO
É a mudança de direção que ocorre com a radiação após incidir sobre um corpo.
Parte da energia luminosa é devolvida para o espaço pela superfície e pelas nuvens.


ALBEDO
Razão entre o total de  energia luminosa refletida e o total de energia incidente.

Albedo Médio Terra = 0,35 (35%)
Florestas Espessas = 0,05 (5%)
Neve                          = 0,80 (80%)
Topo de nuvens       = 0,60 (60%)







3.1.5 – DEFINIÇÕES

A) PRESSÃO ATMOSFÉRICA
O ar tem peso, assim como todos os líquidos. O ar exerce força em todas as direções.

Força exercida pelo ar livre sobre a unidade de área, devido ao peso que da atmosfera que se superpõe sobre ela.
A pressão exercida pelo ar atmosférico depende da sua temperatura e densidade.



B) ALTITUDE
Distância vertical que separa um ponto no espaço do nível do mar.

C) TEMPERATURA
A quantidade média de calor existente em um corpo pode ser expressa por meio de um valor convencional
 

D) DENSIDADE
É a massa por unidade de volume.  


3.1.6 – RELAÇÕES

A) Altitude x Temperatura: A temperatura decresce com a altitude devido os raios solares passarem pela atmosfera sem aquecê-la, atravessando-a rapidamente para penetrar o solo e depois de absorvido são desprendidos para o ar, começando o aquecimento. 

B) Variação com a Densidade: Quanto maior a massa maior a densidade e maior pressão.

C) Variação com a Altitude: A pressão atmosférica diminui com o aumento da altitude na razão de 1 Hpa para cada 30 pés.

D) Variação com a Temperatura: Inversamente proporcional à temperatura. Ar frio é mais pesado que o ar quente.



4.1.1 – FORMAS DE PROPAGAÇÃO DE CALOR
 

A) CONDUÇÃO

Transmissão de calor de um corpo mais quente a um mais frio por contato.
Molécula a Molécula através da matéria , sem o transporte da matéria.
 

Melhores Condutores: Metais
Péssimos Condutores: Cortiça, Amianto, Feltro, Lã, etc


B) CONVECÇÃO
Transporte de calor no sentido vertical.
Ar aquecido sobe por tornar-se menos denso.
Ar frio desce por tornar-se mais denso.


Movimento de correntes ascendentes e descendentes.
A convecção é máxima no verão sobre a terra.

C) ADVECÇÃO
Transporte de calor por meio de movimento horizontal do ar atmosférico.
Vento.

D) RADIAÇÃO
Processo de transmissão de calor a distância sem contato entre os corpos.
Tipos: Radiação Solar e Terrestre
A parte da radiação solar que consegue alcançar a superfície terrestre corresponde a 42%.
Destes apenas 2% é absorvido pela superfície terrestre.
A radiação terrestre é mais intensa em noites de céu claro.


4.1.2 - Efeito Estufa
Efeito Estufa: Quando em noites nubladas a energia calorífica é impedida pelas nuvens de ser irradiada para o espaço.

Consiste na absorção da radiação terrestre pela nebulosidade.


Cap. 5 – ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA
 

5.1 Definições: 
a umidade é caracterizada pelo teor de vapor de água presente na atmosfera.

A água está presente na atmosfera nos seus três estados físicos:
GASOSA (em suspensão no ar);
LÍQUIDA (nuvens, nevoeiros, etc); e
SÓLIDO (neve, granizo).

5.2 Mudanças de estado físico da água:

As mudanças de estado físico dependem de dois fatores que são:
temperatura e/ou pressão.

1) Fusão: Ex.: derretimento do gelo
2) Solidificação: Ex.: formação das geleiras
3) Evaporação: Ex.: evaporação dos rios, lagos, mares, etc...
4) Condensação ou liquefação:
Gás: Ex.: oxigênio, hidrogênio, gás carbônico,...
Vapor: Ex.: vapor d'água, vapor de ferro,...
5) Sublimação: Ex.: naftalina, gelo-seco, iodo, enxofre
 

5.3 - AR SATURADO
Limite máximo vapor de água: 4%

Processos de saturação:
a) Por acréscimo de vapor d' água.
b) Por resfriamento.

5.4 - TEMPERATURA DO PO
TEMPERATURA DE SATURAÇÃO DO AR POR RESFRIAMENTO COM PRESSÃO CONSTANTE
5.5 - CICLO HIDROLÓGICO

O VOLUME DE ÁGUA EXISTENTE É CONSTANTE, MAS ESTÁ EM CONTINUO MOVIMENTO GRAÇA Á AÇÃO DO CALOR DO SOL E FORÇA DA GRAVIDADE.

Cap. 6 - VENTO
DEFINIÇÃO

Vento é um movimento horizontal de ar provocado por uma diferença de pressão entre dois pontos, ocasionadas por variações de temperatura.

AVIAÇÃO

6.1.1 - VENTOS DE SUPERFÍCIE: pouso e decolagem (até 100m).
6.1.2 - VENTOS DE ALTITUDE: navegação aérea

6.2 - FORÇAS QUE ATUAM NO VENTO
6.2.1 - FORÇA DO GRADIENTE DE PRESSÃO
Formada pela diferença de pressão entre dois pontos, em uma mesma superfície.


Vento sopra em função de uma diferença de pressão;
Vento sopra da pressão maior para menor pressão;

Quanto maior a diferença de pressão entre dois pontos , haverá ventos mais fortes;
Quanto mais próximas estiverem as isóbaras, maior a velocidade do vento.

 
6.2.2 - Força de Coriolis
Frenchman Gustave-Gaspard de Coriolis (1792-1843) descobriu em 1835 a Força de Coriolis

 
6.2.2 - Força de Coriolis
Força aparente que provoca desvio, para a esquerda no hemisfério sul e para a direita no hemisfério norte.
Ela é mais forte nos polos e decresce até zero no equador.
Causa: movimento de rotação da terra.

6.2.3 - FORÇA CENTRÍFUGA
Força que se opõe à força centrípeta, fazendo o ar fluir para fora do centro de curvatura da terra.


6.2.4 - FORÇA DE ATRITO

Vento que flui próximo à superfície da terra sofre influência direta desta superfície, modificando tanto a direção quanto a velocidade.

6.3 - DESCRIÇÃO DO VENTO
A) DIREÇÃO
É aquela de onde o vento está soprando.
Norte verdadeiro
Expresso de 10º em 10º


6.3 - DESCRIÇÃO DO VENTO
B) VELOCIDADE

É a distância percorrida por uma partícula de ar durante a unidade de tempo expressa em NÓS (Knots).

C) CARÁTER




Fluxo contínuo ou descontínuo do vento

C) RAJADA



É o pico máximo de velocidade, informada quando a velocidade máxima exceder em 10KT a velocidade média num período inferior a 20s.

6.3.1 - INSTRUMENTO

Anemômetro



Pousos e Decolagens

Sustentação

6.4 - NAVEGAÇÃO AÉREA

rumo e velocidade

NUVENS
7.1 - DEFINIÇÃO
Conjunto visível de partículas minúsculas de água líquida ou de gelo, ou de ambas ao mesmo tempo, em suspensão na atmosfera.

Resultado direto do resfriamento do ar até que se verifique a condensação ou sublimação

7.1 - FORMAÇÃO
AR SATURADO OU PRÓXIMO

QUANTIDADE DE NÚCLEOS DE CONDENSAÇÃO

BAIXA TEMPERATURA


7.2 - ASPECTO FÍSICO
ESTRATIFORMES:
DESENVOLVIMENTO HORIZONTAL
COM PRECIPITAÇÃO LEVE E     CONTÍNUO

CUMULIFORMES:
DESENVOLVIMENTO VERTICAL. PRECIPITAÇÃO FORTE E
EM PANCADAS
FORMAÇÃO NUVENS CUMULIFORMES
NUVENS
Nuvens do estagio Alto não produzem sombra e precipitação

Nuvens com terminação CUMULUS indicam instabilidade

Nuvens com terminação STRATUS indicam estabilidade


7.3 - ESTRUTURA
LÍQUIDAS: GOTÍCULAS DE ÁGUA
    Nuvens baixas

SÓLIDAS: CRISTAIS DE GELO.
    Nuvens altas

MISTAS:  GOTÍCULAS DE ÁGUA E CRISTAIS DE GELO
    Desenvolvimento vertical
 

7.4 - ESTÁGIOS
Baixas:
        De 30M a 2.000M

Médias:
        De 2.000 a 4.000M Lat. Polares
         De 2.000 a 7.000M Lat. Temperadas  
        De 2.000 a 8.000M Lat. Tropicais

Altas:  ACIMA DAS NUVENS MÉDIAS



CIRRUS
(CI)
Nuvens com aspecto delicado, sedoso, sem sombra própria.
Sem precipitação;
A espécie Cirrus Uncinus indica, geralmente, o núcleo da corrente de jato.
Uncinus: Rabo de Galo

CIRROCUMULUS (CC)
Nuvens brancas sem sombra própria;
Compostas de elementos muitos pequenos em forma de grãos, rugas.
Indicam a base da corrente de jato e turbulência em níveis altos.

CIRROSTRATUS
(CS)
Ar estável – sem turbulência;
Sem sombra própria
Véu transparente e esbranquiçado, de aspecto fibroso.
Característica: círculo ao redor do sol ou da lua, denominado “HALO”.

HALO
O Halo se forma devido a refração da luz solar através do cristais de gelo que compõe o Cirrostratus.

ALTOSTRATUS (AS)
Ar estável – sem turbulência;
Camada de nuvens cinzento-azulada, de aspecto uniforme, cobrindo quase sempre, inteiramente o céu;
Pode ocorrer precipitação na forma de chuva de caráter contínuo.

ALTOCUMULUS
(AC)
Ar instável;

Sombra Própria;
Nuvens brancas ou acinzentadas;
Constituem o chamado céu encarneirado.
Pode produzir precipitação em forma de virga (chuva que não alcança o solo);
Os altocumulus identificam Turbulência nos níveis médios.

NIMBOSTRATUS (NS)
Ar estável
Nuvens de aspecto amorfo, base difusa, muito espessa e escura.
Precipitação é intermitente e mais ou menos intensa.

STRATUS (ST)
Restrição de teto.
Ar estável.
Camada de nuvem comumente cinza com base bastante uniforme, a qual pode apresentar precipitação na forma de CHUVISCO.
Quando o sol é visível através da nuvem seu contorno é claramente distinguido.

STRATOCUMULUS (SC)
Banco, lençol ou camada de nuvem cinzentada ou esbranquiçada que têm partes escuras compostas de massas ou rolos.
A precipitação é fraca, e o voo dentro dessa nuvem é acompanhado de TURBULÊNCIA LEVE.
Caracteriza o equilíbrio condicional (turbulência dentro apenas).

CUMULUS (CU)
Nuvens isoladas, geralmente densas e de contornos definidos,
Apresenta desenvolvimento vertical, com bases horizontais.
Assemelha-se a couve-flor, sendo maior frequência sobre a terra durante o dia e sobre a água a noite.
Quando desenvolvidos são chamados de TCU (Grande Cumulus).
Precipitação  na forma de pancadas de chuva.

CUMULONIMBUS (CB)
Nuvem densa e possante de considerável dimensão vertical.
Sua região superior pode desenvolver-se em forma de bigorna.
Nuvem de trovoada, relâmpago.
É constituída por gotículas de água, cristais de gelo, gotas superesfriadas, flocos de neve e granizo.
Responda-me
1) Segundo a altura em que se formam, as nuvens foram divididas no seguinte número de estágios:
a) 2                                   b) 3                        c) 4                                    d) 5

2) O halo é um fenômeno meteorológico que se verifica, comumente nas nuvens:
a)nimbostratus            b)cirrostratus     c)cumulonimbus            d)stratocumulus

3) Nuvens baixas ocorrem entre:
a) 500 e 1.000 metros                                b) 2.000 e 6.000 metros

c) 6.000 e 18.000 metros                          d) 30 e 2.000 metros


Respostas: 1B; 2B; 3D




CAPÍTULO – 8 NEVOEIRO

NEVOEIRO 8.1 - DEFINIÇÃO

Fenômeno resultante da condensação ou sublimação do vapor de água junto ao solo,
Representa grande perigo nas operações de pouso e decolagens.

NEVOEIRO 8.2 - CONDIÇÕES

Umidade relativa entre 97 e 100%.
Visibilidade horizontal inferior a 1.000 M
Vento fracos
Temperatura Baixa

NEVOEIRO 8.3 – EFEITOS
Redução do teto e visibilidade.


Cap. 9 - TURBULÊNCIA

Cap. 9 – TURBULÊNCIA DEFINIÇÃO

Cap. 9 – TURBULÊNCIA TIPOS DE TURBULÊNCIA
CONVECTIVA

MECÂNICA:
OROGRÁFICA
SOLO

DINÂMICA
FRONTAL
CAT
WINDSHEAR
ESTEIRA DE TURBULÊNCIA

Cap. 9 – TURBULÊNCIA TIPOS DE TURBULÊNCIA
    Turbulência Convectiva é sempre mais intensa em trovoada no estágio Maturidade



Cap. 9 – TIPOS -TURBULÊNCIA MECÂNICA OROGRÁFICA

Cap. 9 – TIPOS -TURBULÊNCIA MECÂNICA OROGRÁFICA
Nuvens Lenticulares formam-se acima do topo da montanha e

Nuvens Rolos formam-se abaixo do topo das montanhas a sotavento

Ao aproximar do topo de uma montanha, a sotavento, uma aeronave tenderá a perder altitude.


Cap. 9 – TIPOS -TURBULÊNCIA MECÂNICA OROGRÁFICA
Ondas estacionárias são observadas a sotavento das montanhas.

Topografia acidentada e as edificações podem provocar desvios no fluxo horizontal do ar atmosférico.



FRONTAL

CAT

WINDSHEAR

ESTEIRA DE TURBULÊNCIA
Cap. 9 – TIPOS –TURBULÊNCIA DINÂMICA FRONTAL
Ascensão do ar quente na rampa frontal. Quanto mais quente, úmido e instável estiver o ar, maior a intensidade da turbulência.
As turbulências frontais mais severas estão normalmente associadas às frentes frias rápidas;
entretanto podem ocorrer associadas a qualquer sistema frontal.


Cap. 9 – TIPOS –TURBULÊNCIA DINÂMICA EM AR CLARO
Turbulência sem nenhuma advertência visual.

Ocorrem associadas a correntes de jato

No inverno e sobre os continentes entre 20.000 e 40.000 FT


Cap. 9 – TIPOS –TURBULÊNCIA DINÂMICA EM AR CLARO

Cap. 9 – TIPOS –TURBULÊNCIA DINÂMICA WINDSHEAR

 
Ocorre quando existe variação da velocidade do vento ou em sua direção dentro de uma curta distância.

Aparece associada às trovoadas, podendo ocorrer associadas às frentes, brisa marítima, onda orográficas e inversão de temperaturas


Cap. 9 – TIPOS –TURBULÊNCIA DINÂMICA WINDSHEAR
Também conhecido como Tesoura de Vento, Cortante de Vento, Gradiente de Vento ou Cisalhamento.

 ESTEIRA DE TURBULÊNCIA
São vórtices de pontas de asas surgem nas laterais da esteira, formando turbilhões intensos e perigosos para aeronaves de menor porte, peso e velocidade.

Na decolagem,sair da pista antes do ponto de “saída de solo” da aeronave precedente.

Ao pousar, tocar a pista depois do ponto de toque da aeronave precedente.

INTENSIDADE
Depende do porte, da envergadura, da estrutura da aeronave.


CAP. 10 - FRENTE
DEFINIÇÕES
Zona de transição que separa duas massas de ar com características diferentes.
Sistema de pressões baixas,alongado, situadas entre dois sistemas de pressões alta
Ar  mais frio sempre se situa para o lado do pólo e o mais quente para o lado do equador

Quando o ar frio avança para o equador a frente será fria.

Quando o ar quente avança para o pólo a frente será quente.

Toda frente (fria ou quente) ocorre entre dois centros de alta. A frente sempre será uma área de baixa.
 

Quanto maior a inclinação, mais rápida e mais intensa
CLASSIFICAÇÃO
FRIA
QUENTES
OCLUSAS
ESTACIONÁRIO

FRENTE FRIA
É uma superfície de descontinuidade, formada por uma massa de ar polar que avança sobre uma massa de ar tropical.

As frentes frias apresentam uma inclinação maior que as quentes, razão por que são mais rápidas e violentas.

O valor médio do Declive da Frente Fria = 1 : 80

Toda Frente Fria é precedida por Cirrus e Cirrostratus, logo a seguir vem o sistema de nuvens médias.


FRENTE QUENTE
Massa de ar quente avançando sobre uma massa de ar frio.

Retorno de uma frente fria que perdeu força e adquiriu características de quente.


FRENTES ESTACIONÁRIAS
Quando uma frente perde velocidade e seu deslocamento é desprezível.

Duas massas em equilíbrio.

FRENTES OCLUSAS
Encontro de duas frentes de características diferentes.
CAPÍTULO – 11  TROVOADAS

CURIOSIDADES
Existem neste momento 2.000 Trovoadas em progresso.

Cerca de 45.000 trovoadas ocorrem todos os dias.

Raios atingem 100 vezes por segundo a superfície terrestre.


DEFINIÇÃO
Conjunto de fenômenos que se produzem associados a uma nuvem cumulonimbus.

Fenômeno meteorológico que constitui num dos maiores riscos para a atividade aérea.
FORMAÇÃO
Quantidade suficiente de vapor de água.

Instabilidade

Correntes Ascendentes
 

ESTÁGIOS
CUMULUS
MATURIDADE
DISSIPAÇÃO


CUMULUS
Primeira fase do ciclo de vida.

Predominância das correntes ascendentes desde os níveis inferiores.

Diâmetro: 3 a 8 Km.

Topo: 5 a 8 Km.

MATURIDADE
Estagio mais turbulento no ciclo de vida de uma trovoada.

Predominância das correntes ascendentes e descendentes.

Ventos fortes

Trovões e Relâmpagos

Queda brusca de temperatura

Aumento rápido da pressão

Windshear

Precipitação forte

Granizo

Turbulência



DISSIPAÇÃO
Predominância das correntes descendentes.

A turbulência torna-se menos intensa.

Os ventos de rajada vão desaparecendo.

Aparece a Bigorna.

Raios na horizontal.




CAPÍTULO – 12 FORMAÇÃO DE GELO

CONDIÇÕES


TIPOS

O TAMANHO E A TEMPERATURA DAS GOTÍCULAS DETERMINAM A FORMAÇÃO DO GELO CLARO OU ESCARCHA;


A TEMPERATURA DA AERONAVE E A UMIDADE DO AR, A GEADA.

GELO CLARO (LISO ou CRISTAL)

ESCARCHA
Gelo Opaco, Granulado ou Amorfo

Gelo leitoso que se forma com nuvens estratiformes entre –10º e –20ºC. Ar Estável.

Igual ao que se forma cobrindo às paredes externas do congelador de uma geladeira.

GEADA
Fina camada aderindo aos bordos de ataque, pára-brisas e janelas da aeronave em vôo.

Não pesa, nem altera os perfis da aeronave, mas afeta a visibilidade do piloto

Ocorre com aeronave em áreas muito frias

Ocorre sobre aviões à jato, quando descem em níveis baixos, quentes e saturados. 

 


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